sábado, 21 de junho de 2008

Os porquês já não me interessam mais.

Arrependo-me do que escrevo. Mentira, não me arrependo. Nem me envergonho. Escondo. Não quero ver lágrimas nas meninas. Pequenas crianças escondidas do mundo, em seus mundos. Minhas palavras também podem ser ferinas. Entre anjos, demônios e cafés, eu me perco ou me encontro. Já nem sei. Não quero falar disso (ainda há muito do que se falar. E que deixem falar), não agora. Mas não estou chateada, apenas percebi as coisas que fingia não ver. Agora enxergo, não me escondo nas farsas que contava pra mim mesma.


Mas já disse, não vamos falar disso. Não quero falar das flores ou dos amores. Principalmente dos amores. (Há quanto tempo não vejo Mariana... Onde estarás?). Vamos falar das dores, das cores, dos livros e dos horrores (vamos rimar e brincar) . Embebedam-me os olhos. Olhares cansados, engraçados, furiosos, chateados... Sorriso cínico de quem esconde um segredo. Meu segredo.


Divirto-me com essa brincadeira, de quem não sabe pra onde vai, com quem vai ou se volta. Eu fui, mas volto? Quando volto? Não sei, nunca sei. Eu vou, mas volto. Será que volto? Ah... Isso só o tempo. E que tempo, este é ainda mais brincalhão que a gente. Mas esse tudo sabe, eu não sei. Nunca sei. Mas as brincadeiras cansam, eu às vezes canso.


Já não procuro respostas. Tento encontrar perguntas.

3 comentários:

Anônimo disse...

tenho encontrado muitos blogs acreanos e muito bons por sinal o seu é um deles. :} voltarei sempre hehehe

Arlan Hudson disse...

Sabe...
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer.

(...)

E quando escutar uma canção
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."

Kaline Rossi disse...

errhnnmmmhrrr!
=)