terça-feira, 2 de março de 2010

Avatar, Marina e o Acre

Lendo o Blog da Marina Silva me deparei com um texto em que ela fala sobre o filme Avatar, comparando-o com realidade do Acre na década de 70. Uma leitura que vale muito a pena. Ainda não assisti o filme, e talvez nem seja bom (não é pelo menos o meu tipo de filme), mas acredito que há nele uma carga de conceitos sobre o meio ambiente e a cultura que deve ser debatida. O texto de Marina me emocionou, por sua sinceridade, e por isso recomendo.


Impossível não fazer as conexões entre o mundo de Pandora, em Avatar, e nossa história no Acre. Principalmente quando, a partir da década de 70 do século passado, transformaram extensas áreas da Amazônia em fazendas, expulsando pessoas e comunidades, queimando casas, matando índios e seringueiros. A arrasadora chegada do “progresso” ao Acre seguiu, de certa forma, a mesma narrativa do filme. Nossa história, nossa forma de vida, nosso conhecimento, nossas lendas e mitos, nada disso tinha valor para quem chegava disposto a derrubar a mata, concentrar a propriedade da terra, cercar, plantar capim e criar boi. Para eles era “lógico” tirar do caminho quem ousava se contrapor. Os empates, a resistência, a luta quase kamikaze para defender a floresta, usando os próprios corpos como escudos, revi internamente tudo isso enquanto assistia Avatar(leia mais aqui)

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