Eram assim, de poucas palavras. Preferiam os olhares por que esses não proferem mentiras. Se fosse brega diria, os olhos são as janelas da alma, mas se assim o fosse fecharia e passaria a tranca em uma noite de chuva - só para não molhar, riria. Ali haveria todos os problemas, cada um que haviam se forçado a fugir. A menina chorando, o berro no meio da noite. Levanta, chinelo de dedo, arrasta o pé, vem neném, cuidado com a cabeça, cobertor amarelo, arrasta o pé, deita na cama – me dá um dipirona? - não. Dorme com dor.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
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2 comentários:
e pensa dormindo,
na dor que um dia não terá.
sim, sim, sim.
adoro poesias!
eu minto.
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