Dos olhos teus vejo o espelho de minha alma, reflexo de outonos que nunca tinha visto ou vivido, mas que revejo nos trajetos de teus cílios. Das cores vermelhas, marrons e esverdeadas noto uma mudança velada de dor, esperança e (des)apego. De todos os meus amores, nunca vivi nenhum. Por isso canto baixinho, moi non plus.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
[des]outonos
Dos olhos teus vejo o espelho de minha alma, reflexo de outonos que nunca tinha visto ou vivido, mas que revejo nos trajetos de teus cílios. Das cores vermelhas, marrons e esverdeadas noto uma mudança velada de dor, esperança e (des)apego. De todos os meus amores, nunca vivi nenhum. Por isso canto baixinho, moi non plus.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
eu nunca sei o que cuspir quando tu escreve esse tipo de coisa ;x
juro que não revelo onde tu tb escreves
=X
Dos amores, vivi quase todos. Minha dor-de-cotovelo já é mental, uma coisa crônica, psicológica.
Sou louca. Agora ninguém gosta mais de mim.
E agora, Veriana?
de todos os meus vividos, nunca amei nenhum.
nem-um-zinho.
e olha que eu sou mesmo, mulher da vida.
To começando a achar que também nunca vivi...
O que seria viver um amor, Veriana? É fazer o que sóbria nunca fariámos e depois, quando tudo passa e ele(o amor) também não entendermos o porque de tantos feitos sem nexo e ridículos? É acreditar em alguém mesmo quando nem ele mesmo acredita? É guardar sentimento de ódio, cuidado, amor, revolta? Já amei. E confesso, é tão estranho e impiedoso que sacrificamos até quem mais amamos. Tenho medo do amor.
Descobri o seu blog por mero acaso e, confesso, estou encantado pelos belos posts.
um bom tiro nas temporas resolve tudo. cãocadelacovarde!
Postar um comentário