Mil sentimentos, de raiva, tristeza e desespero. Calma, alegria e esperança. As lembranças passam, repassam, revivem e não param. Parem! Eu choro lágrimas que nunca caem, eu rio risos que nunca saem. Eu não descanso. Ando, caminho, corro, vivo, me afogo em compromissos. Sinto-me viva. Viva demais. Eu também canso. Eu nunca amo. (Será que amo? O que é o amor?Não quero mais falar de amor...). Penso, repenso e não entendo. Eu nunca entendo. Nada. Quase nada. Ai, ai, que atrapalhada. Quero passar meus dias deitada, olhando pro teto.
Eu me perco em contradições. Sempre. Eternamente.
Vejo-me no texto dos outros. Raquel fala e eu escuto. Sempre escuto. Sou eu que estou falando, quase sempre. Confundo-me com os outros, e me perco em mim (e nele, neles, vos, nós... Em todos, em ninguém). Quero falar, mas não consigo. Gaguejo, as palavras saem travadas, atravessadas. Não são palavras.
(tenho coragem)
(tenho medo)
- Vou? Fui... Quando volto? Não sei. Nunca sei de nada mesmo.
3 comentários:
O que eu mais gosto de fazer é colocar uma playlist que me agrade, deitar na cama e olhar eternamente para o teto.
Isso faz um bem danado.
E amor, meu bem, é relativo. Bastante relativo.
Beijo!
vc anda muito intensa, veriana. o céu fica turvo quando isso acontece. mas só eu sei o que você fez ontem, tá? =X rsrs!
Cria um conceito pra amorzinho. Quando você senti-lo, já poderá dizer “estou amando”.
Sabe?
P.S.: Fui citada! Uau!
Beijo.
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