sábado, 12 de janeiro de 2008

Eu e o meu vicio em cadernos novos


Adoro o cheiro de caderno novo. Simplesmente adoro. Outro dia minha mãe comprou um caderno pra mim, da Hello Kitty, e eu – que não simpatizo muito com gata nipônica, que para mim é um ser maligno que conspira para dominar o mundo com suas lavagens celebrais, que vem desde cadernos bonitinhos a sandálias pra meninas de 11 anos, seu alvo principal – meio que não gostei. Mas fiquei com o caderno. Pois bem, já retiro o que disse, gostei sim do caderno e muito. Porque caderno é caderno, e mesmo tendo a gatinha maligna nipônica na capa, ainda é aquele objeto que eu adoro comprar.

Uma das coisas que eu mais gostava quando pequena era ir comprar meu material escolar. E eu não me importava com canetas coloridas, estojos brilhantes ou réguas com desenhos. Eu só queria comprar o caderno. Eu era – e ainda sou – viciada em comprar cadernos novos. Desde aqueles feios e baratos de capa mole comprados no Araújo – que normalmente vem com a capa de um modelo desconhecido – ate os mais ornamentados, com capa dura, colagem ou desenhos fofos. Eu simplesmente sou uma viciada em comprar caderno.

Adoro comprar cadernos, pra fazer montes usados pela metade – que coisa mais antiecológica! – de desenhos a poemas e contos. Adoro comprar caderno, só pra toca-lo ainda novo, com as paginas meio que coladas e ainda com aquele cheiro bom de caderno novo. Aquele cheiro que eu simplesmente adoro.

E quanto a capa da Hello Kitty... Ah, eu posso fazer uma colagem por cima com recortes de revistas.

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