Silêncio
Valsa
Bide / Marçal
Chamo alguém, ninguém escuto
Um silêncio absoluto
Envolve meu triste viver
Sinto fugir-me a calma
Tédio invadir minh'alma
Prenúncio de um cruel e longo sofrer
Para mim será o mundo
Um calabouço profundo
Onde ninguém ouvirá
Um dos gemidos meus
Qual condenado aflito
Fito o azul do infinito
Curvo-me à terra em uma prece
Imploro a Deus...
Senhor, a solidão apavora-me
Meu viver é uma atroz melancolia
Invade-me a alma uma grande nostalgia
Senhor! pra mim tudo é noite
Pra mim não há dia
Silêncio que rouba-me a calma
Silêncio que destroi minh'alma
Silêncio que sinto matar-me
Em lenta agonia.
(só de ler, as lágrimas me vem aos olhos)
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2 comentários:
Menina Veriana,
faz pouco tempo que descobri teu blog. A mãe da Mariama indicou.
Também foi ela quem me disse que você é a menina-mulher filha do menino Toinho. Muita surpresa para a velha amiga de sua avó!
Dei uma rápida olhada em todos os escritos e, para mais surpresa, ainda, vejo a letra da valsa Silêncio, cantada em capela pelo Paulinho Moska e que é de arrepiar e eriçar os cabelos e despertar emoções nas velhas almas amantes das valsas.
Morri de procurar na internet a valsa cantada, mas, infelizmente, nada encontrei. Se souberes, não custa dizer um alô, ok? Achei a melodia.
Parabens pelo blog, pela boa leitura que nos proporciona e pela sensibilidade hereditária de que és e estás acometida.
Um beijo
Leila Jalul
PS. Se o show tiver sido gravado, arranja uma cópia para a velhinha aqui.
Sim, é sim. Não, é não.
Responda ou me sentirei sem vontade de pedir.
Seu blog é só para jovens? Se for, "no problem".
Leila Jalul
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