quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Musica II

Silêncio
Valsa
Bide / Marçal


Chamo alguém, ninguém escuto
Um silêncio absoluto
Envolve meu triste viver
Sinto fugir-me a calma
Tédio invadir minh'alma
Prenúncio de um cruel e longo sofrer
Para mim será o mundo
Um calabouço profundo
Onde ninguém ouvirá
Um dos gemidos meus
Qual condenado aflito
Fito o azul do infinito
Curvo-me à terra em uma prece
Imploro a Deus...

Senhor, a solidão apavora-me
Meu viver é uma atroz melancolia
Invade-me a alma uma grande nostalgia
Senhor! pra mim tudo é noite
Pra mim não há dia
Silêncio que rouba-me a calma
Silêncio que destroi minh'alma
Silêncio que sinto matar-me
Em lenta agonia.


(só de ler, as lágrimas me vem aos olhos)

2 comentários:

Anônimo disse...

Menina Veriana,

faz pouco tempo que descobri teu blog. A mãe da Mariama indicou.
Também foi ela quem me disse que você é a menina-mulher filha do menino Toinho. Muita surpresa para a velha amiga de sua avó!

Dei uma rápida olhada em todos os escritos e, para mais surpresa, ainda, vejo a letra da valsa Silêncio, cantada em capela pelo Paulinho Moska e que é de arrepiar e eriçar os cabelos e despertar emoções nas velhas almas amantes das valsas.

Morri de procurar na internet a valsa cantada, mas, infelizmente, nada encontrei. Se souberes, não custa dizer um alô, ok? Achei a melodia.

Parabens pelo blog, pela boa leitura que nos proporciona e pela sensibilidade hereditária de que és e estás acometida.

Um beijo

Leila Jalul

PS. Se o show tiver sido gravado, arranja uma cópia para a velhinha aqui.

Anônimo disse...

Sim, é sim. Não, é não.
Responda ou me sentirei sem vontade de pedir.
Seu blog é só para jovens? Se for, "no problem".
Leila Jalul